No rasto daqueles que coleccionam os sons do mundo !

Sur les traces de ceux qui collectent les sons du monde !

Soundwalk_2011_lisboa ©Darren Keith

Em 2011, ao deixarem Lisboa no dia seguinte à performance Ulysses'Syndrome no Palacio Belmonte, SOUNDWALK COLLECTIVE lançou-se num projecto de loucos.

Rever, de uma forma sonora e contemporanea o mito de Medeia, uma das narrativas da Grécia Antiga, talvez a mais sanguinaria e sombria, embelezada com quantidade de assassinatos, viagens e traiçoes.

Medea é uma viagem sonora e visual no Mar Negro, seguindo o rasto de Jasão e os Argonautas, proposta por SOUNDWALK COLLECTIVE. Uma obra elaborada a partir de gravações de ondas hertzianas e de fragmentos de vozes e de sons, perfazendo um total de 1600 horas de gravaçoes, recolhidos ao longo dos dois meses de travessia a bordo de um veleiro, especialmente equipado para a ocasião, de scanners, microfones e de antenas de longo alcance. Navegando, a 15 milhas da costa, na direcçao dos ponteiros do relógio e o equivalente de 3000km, Medea passa pela Turquia, Geórgia, Rússia, Crimeia, Ucrânia, Roménia e Bulgária, e surpreende-nos com a leitura sonora da região do mundo, onde a beleza vibra, sanguinária e tenebrosa, como na Medeia Clássica. Enquanto no mar, todos os sons eram diariamente, editados e classificados por territorios, para serem ulteriormente, prensados, numa composiçao feita pelos artistas, em discos vinis inteiramente feitos à mao, em ediçao limitada a 250 exemplares.

Um diario de bordo e um filme completam The Black Sea Project.

SOUNDWALK, fundado por Stephan Crasneanscki, é um colectivo internacional de artistas, baseado em Nova Iorque. Desde 2000 queSOUNDWALK, em nómadas do som, empreendem, sem tréguas, viagens improváveis, desde as terras desoladoras da Bessarabia até ao deserto de Rub al Khali, passando pela derrocada das torres gémeas, Ground Zero, à quais se juntou a voz do escritor Paul Auster. Explorando e recolhendo os sons do mundo envolvente, SOUNDWALK capta os fragmentos de uma realidade em movimento para dar forma a composições sonoras singulares.

O colectivo, que veio a Lisboa em 2011, para uma performance no Palácio Belmonte no programa das Festas de Lisboa tem vindo a participar em performances individuais e varias exposições de grupo no Centro Pompidou, “Paris-Delhi-Bombay” 2011, “Hors Pistes2010”; KaZantip Republic 2011; Florence Gould Hall (New York )2012; ARMA 17 Moscovo 2012; Lille Fantastic, Lille 2012; “Le son de nous” com Philippe Starck, Festival International Exit, Maison des Arts de Créteil, 2010; Musée d’Art Contemporain de Naples; Villa Noailles, Hyères, 2010; Singapour Art Museum, 2010; Exposition universelle 2010, Shanghai; “Art, Talks & Sensations” Abu Dhabi Fair, 2010; “ La Nuit Blanche” Paris 2009; Chanel Mobile Art Soundscape" projecto sonoro em colaboração com a maison de couture Chanel (2009);

SOUNDWALK COLLECTIVE sao:  Stephan Crasneanscki (France)  Dug Winningham (USA)  Simone Merli (Italy)  Kamran Sadeghi (Iran-USA)

As performances do colectivo são diversas e site specific. Os artistas utilizam uma combinação de discos LP longplayers fabricados manualmente, múltiplos gira-discos, gravadores e computadores portáteis. Sendo o som e a musica o mais importante, as projecções vídeos criadas aquando da viagem e montadas especialmente em cada ocasião, não deixam de ser preponderantes e únicas, fazendo com que cada show de SOUNDWALK COLLECTIVE seja uma experiência forte e inesquecível de imersão total no som

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En 2011, après avoir quitté Lisbonne, le lendemain de leur performanceUlysses’ Syndrome, SOUNDWALK COLLECTIVE s’est lancé dans un projet un peu fou : revisiter de manière sonore et contemporaine le mythe de Médée, l’un des récits les plus sombres et sanglants de la Grèce antique, émaillé de meurtres, de voyages et de trahisons.

Sur les traces de Jason et les Argonautes, Medea aborde la Turquie, la Géorgie, la Russie, la Crimée, l’Ukraine, la Roumanie, la Bulgarie. Stephan Crasneanscki et son équipage ont donc embarqué à Istanbul, sur la mer Noire. Une mer peu saline, capricieuse et imprévisible, à l’image de Médée.

À bord de la Vicomtesse, une goélette, un laboratoire sonore: six scanners super puissants, un peu comme ceux utilisées par l'armée, multiples micros, des dizaines de ordinateurs et une vingtaine de disques durs externes, plus, trois antennes à bras multiples accrochées en haut des mats. Sur la mer, les sons, les ondes hertziennes, circulent en toute liberté, alors qu' une fois sur terre, où les enregistrements sonores ont continué, dans cette région du monde où la beauté vibre, sanglante et ténébreuse — à l’instar de la Médée antique, l’aventure ne faisait que commencer. À la frontière russo-géorgienne, c'est donc seul et incognito qu'on part un scanner portatif dans la poche. Plus de 1600 heures d'enregistrement, que chaque nuit et jour pendant deux mois, une fois captés, étaient répertoriés, classés, et méthodiquement organisés par territoire.

Le voyage terminé, ces sons sont sélectionnés et recomposés, pour finalement, être pressés, en disques vinyl , une édtion limitée à 250 exemplaires entiérement fait main.

Un journal de bord et un film complétent The Black Sea Project

Stephan Crasneanscki, capitaine du collectif SOUNDWALK raconte- "Notre équipement de scanning, donc assimilé à de l'espionage était à la frontière de la légalité. Je suis passé par des sommets d'anxiété terribles. Nous l’utilisons à des fins artistiques, mais comment expliquer ça à des sergents russes ou des généraux georgiens ? Chaque fois que l’on approchait des côtes, c’était la panique, on démontait les scanners et les antennes et on inventait des scénarios pour expliquer la présence d’un tel materiel" Node-image-1

©Nasa Medea-cover-final-12_v2

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©Hadley Hudson Soundwalk_604_bis2-tt-width-604-height-403-attachment_id-10600 ©Vincent Moon

Qui est-ce SOUNDWALK COLLECTIVE?

SOUNDWALK COLLECTIVE est un collectif international d'art sonore. Lauréat de nombreux Audies pour ses balades sonores et d'un Prix Dalton Pen pour leur Ground Zero Soundwalk avec Paul Auster. Depuis l'an 2000, ces nomades du son embarquent dans des aventures qui les mènent des contrées désolées de Bessarabie au désert Rub Al Khali. En explorant et répertoriant par ses sons le monde qui les entoure, le collectif décompose et recompose des œuvres narratives sonores à travers des fragments de réalité afin de créer des voyages auditifs distincts.

SOUNDWALK COLLECTIVE sont:  Stephan Crasneanscki (France)  Dug Winningham (USA)  Simone Merli (Italy)  Kamran Sadeghi (Iran-USA)

Le Panteao Nacional à Lisbonne et sa terrasse avec vue à 360° Pantheonoi Panteao

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Le concert-performance consiste dans la manipulation en direct d'une séquence de deux heures des fragments sonores choisis de manière à récreer une sensation d 'imersion totale dans le son, accompagnée de la projection multiple d'un film réalisé pendant le voyage et conçu our chaque performance en sinchronisé avec la fresque sonore. Un univers multiforme aussi étrange qu’envoûtant.

Medea , SOUNDWALK COLLECTIVE au Centre Pompidou

THE BLACK SEA PROJECT

Medea é uma viagem sonora e visual no Mar Negro, seguindo o rasto de Jasão e os Argonautas, proposta por SOUNDWALK COLLECTIVE. Uma obra elaborada a partir de gravações de ondas hertzianas e de fragmentos de vozes e de sons, perfazendo um total de 1600 horas de gravaçoes, recolhidos ao longo dos dois meses de travessia a bordo de um veleiro, especialmente equipado para a ocasião, de scanners, microfones e de antenas de longo alcance. Navegando, a 15 milhas da costa, na direcçao dos ponteiros do relógio e o equivalente de 3000km, Medea passa pela Turquia, Geórgia, Rússia, Crimeia, Ucrânia, Roménia e Bulgária, e surpreende-nos com a leitura sonora da região do mundo, onde a beleza vibra, sanguinária e tenebrosa, como na Medeia Clássica. Enquanto no mar, todos os sons eram diariamente, editados e classificados por territorios, para serem ulteriormente, prensados, numa composiçao feita pelos artistas, em discos vinis inteiramente feitos à mao, em ediçao limitada a 250 exemplares.

Um diario de bordo e um filme completam The Black Sea Project.

SOUNDWALK, fundado por Stephan Crasneanscki, é um colectivo internacional de artistas, baseado em Nova Iorque. Desde 2000 queSOUNDWALK, em nómadas do som, empreendem, sem tréguas, viagens improváveis, desde as terras desoladoras da Bessarabia até ao deserto de Rub al Khali, passando pela derrocada das torres gémeas, Ground Zero, à quais se juntou a voz do escritor Paul Auster. Explorando e recolhendo os sons do mundo envolvente, SOUNDWALK capta os fragmentos de uma realidade em movimento para dar forma a composições sonoras singulares.

O colectivo, que veio a Lisboa em 2011, para uma performance no Palácio Belmonte no programa das Festas de Lisboa tem vindo a participar em performances individuais e varias exposições de grupo no Centro Pompidou, “Paris-Delhi-Bombay” 2011, “Hors Pistes2010”; KaZantip Republic 2011; Florence Gould Hall (New York )2012; ARMA 17 Moscovo 2012; Lille Fantastic, Lille 2012; “Le son de nous” com Philippe Starck, Festival International Exit, Maison des Arts de Créteil, 2010; Musée d’Art Contemporain de Naples; Villa Noailles, Hyères, 2010; Singapour Art Museum, 2010; Exposition universelle 2010, Shanghai; “Art, Talks & Sensations” Abu Dhabi Fair, 2010; “ La Nuit Blanche” Paris 2009; Chanel Mobile Art Soundscape" projecto sonoro em colaboração com a maison de couture Chanel (2009);

SOUNDWALK COLLECTIVE sao:  Stephan Crasneanscki (France)  Dug Winningham (USA)  Simone Merli (Italy)  Kamran Sadeghi (Iran-USA)

As performances do colectivo são diversas e site specific. Os artistas utilizam uma combinação de discos LP longplayers fabricados manualmente, múltiplos gira-discos, gravadores e computadores portáteis. Sendo o som e a musica o mais importante, as projecções vídeos criadas aquando da viagem e montadas especialmente em cada ocasião, não deixam de ser preponderantes e únicas, fazendo com que cada show de SOUNDWALK COLLECTIVE seja uma experiência forte e inesquecível de imersão total no som

SOUNDWALK COLLECTIVE // LISBONNE

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