Documentaire Orlando Pantera: la comète venue du Cap-Vert
<p><strong>Olá! Estou muito empolgado, orgulhoso e nervoso de apresentar meu primeiro projeto documental.</strong></p>
<p style="text-align:center"><em>Obrigado já por seu tempo para estar aqui e me ler!</em></p>
<p style="text-align:center"> </p>
<h3 style="text-align:center"><strong>Como tudo começou?</strong><br />
<img alt="" src="https://d3v4jsc54141g1.cloudfront.net/uploads/project_image/image/642022/20200116_175551-1579193871.jpg" width="100%" /></h3>
<p><strong><em>Há um ano</em></strong>, três exploradores decidiram realizar um sonho: visitar cada um dos países Lusófonos para mergulhar na sua riqueza musical e descobrir as novas tendências. O nosso primeiro destino foi o arquipélago de Cabo Verde, onde já sabíamos da existência de um mito que transformaria a música Cabo-Verdiana para sempre, sem ter gravado um único álbum. Ainda hoje, considera-se que a única maneira de ouvir a sua música é compilar o material disperso que deixou para trás.</p>
<p style="text-align:center">O nome dele? <em><strong>Orlando Pantera</strong></em></p>
<p>Ao que parece, Pantera morreu tragicamente apenas dois dias antes de gravar o seu álbum em Paris. A nossa curiosidade recaiu, portanto, sobre ele, a sua vida e o que fez pela música. Ainda não sabíamos, mas Pantera acabou por se tornar no tema da nossa viagem, seguindo-nos para todo o lado como uma estrela da sorte. De regresso a casa, depois de uma série de encontros casuais e testemunhos de pessoas que o conheciam, de vários calafrios e até lágrimas derramadas ao ouvir a sua música, voltei com a certeza de que tínhamos de retribuir o que ele nos deu. A alegria que senti ao ouvir a sua música é partilhada com todos os cabo-verdianos, mas, acima de tudo, também com qualquer ser humano que a oiça.</p>
<p>Surgiu uma ideia:</p>
<p><strong>Contar a história de Orlando Pantera: vida, trabalho e todo o legado que deixou, através de um documentário de investigação a lançar em agosto de 2020.</strong></p>
<p>Assim, aqui estou - a poucas semanas de embarcar na maior aventura de sempre, que só será possível com a sua ajuda! </p>
<h3 style="text-align:center"><strong>Quem sou eu?</strong></h3>
<p><img alt="" src="https://d3v4jsc54141g1.cloudfront.net/uploads/project_image/image/643194/olek_profile-1579726855.png" width="100%" /></p>
<p>O meu nome é <strong>Alexandre</strong> (Alex, para os amigos), tenho 25 anos e nada me dá tanto prazer como partilhar histórias. Comecei por animar, na adolescência, um programa na rádio da escola e vim, posteriormente, a criar a minha própria estação de rádio, ao mesmo tempo que prosseguia com os meus estudos em economia. Partilhar com o mundo a minha própria jornada musical através dos sons e ritmos que descubro nas profundezas do globo é uma das minhas maiores paixões. Passo a passo, comecei a interessar-me especialmente pela música tradicional, folclórica e popular da América Latina, África subsaariana e, nos últimos anos, do mundo Lusófono. </p>
<h3 style="text-align:center"><strong>Quem foi Orlando Pantera?</strong></h3>
<p><img alt="" src="https://d3v4jsc54141g1.cloudfront.net/uploads/project_image/image/642376/49579484_231212504463270_6022148884055679835_n-1579379851.jpg" width="100%" /></p>
<p><strong>1 de março de 2001</strong>. Cabo Verde está mergulhado em tristeza e desordem profunda. Um dos seus maiores prodígios - Orlando Monteiro Barreto, mais conhecido como Orlando Pantera - morreu inesperadamente de pancreatite aguda, aos 33 anos de idade. Multi-instrumentista, compositor, escritor e professor dedicado às crianças da sua ilha, Pantera valorizou a cultura que o viu nascer e o povo que o abraçou, tornando-se numa figura de ponta pelo seu contributo musical e humano. Pantera deu corpo e alma à criação do seu próprio estilo, elevando e transcrevendo o <em>batuque</em> (música tocada e cantada pelos camponeses de sua ilha) para guitarra, com um toque da sua própria autenticidade um certo vestígio de jazz. A sua música é uma transcrição do quotidiano das gentes de Santiago, abordando as suas dificuldades no campo, no amor, as decepções ou os seus rituais de nascimento e funeral. "Eu sou cabo-verdiano", repetia com frequência. Dois dias após a sua morte, Pantera iria a Paris gravar o seu primeiro álbum, "Lapidu Na Bo" - o trabalho que finalmente exporia o seu talento perante o mundo, depois de anos a compor na sombra - que nunca veio porém a acontecer. </p>
<p><em>O que aconteceu com Pantera? O que aconteceu à obra de quem, segundo o povo que chora a sua perda, transcendeu e desconstruiu as barreiras da música tradicional? O que aconteceu ao artista que inspirou a “Geração Pantera”, onde se contam os novos artistas nacionais, entre os quais, Mayra Andrade, Vady ou Tcheka?</em></p>
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<p>"É quase patético, o seu talento era tão imenso (…) Cabo Verde não dará à luz um artista do seu calibre nos próximos 50 anos. Como Pelé, no futebol, ainda estamos procurando por essa pessoa."(...) </p>
<p>Elísio Lopes, editor da Morabeza Records, com quem Pantera gravaria várias músicas para o álbum "Lapidu na Bô"</p>
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<p> </p>
<p><strong>19 anos depois</strong>, a sua memória e o seu legado desvanecem-se. As gravações espontâneas são escassas, assim como os vídeos dos seus concertos. Ainda há imagens e entrevistas aqui e ali, para além de um belo documentário em registo teatral. Poucos ainda cantam as suas músicas, ainda ancoradas na consciência coletiva. Cabo Verde lamenta a perda de um filho que lhe tiraram dos braços, contentando-se com o vasculhar das vagas lembranças.</p>
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<p>“Em todos os lugares ele impressiona, ele congela, ele se move. A sua música e os seus textos perturbam. Quase toca o íntimo, os melhores músicos têm arrepios ao descobri-lo: Pantera tem algo mais: essa alma extra ”</p>
<p>Mic Dax.</p>
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<p><strong>Pantera era um cometa</strong>: uma aparição repentina, quase divina, na Terra para trazer luz e orientação. Pantera marcou Cabo Verde e a história da música, apontando o caminho para que novas estrelas acendam hoje a tocha da sua herança. <strong>Este projeto tem como objetivo reativar esta tocha.</strong></p>
<p><em><a href="https://open.spotify.com/playlist/1UdNFvcT4ddyXl73q8QvAi?si=FtsCKuDDRdefnMbLz4qz7g" target="_blank">Para ouvir a musica de Pantera</a></em></p>
<p><em>Alguns artigos para ler:</em></p>
<ul>
<li><a href="http://www.opantera.com/"><em>"</em></a><em><a href="https://www.publico.pt/2001/08/17/jornal/orlando-pantera-foi-um-cometa-160888" target="_blank">Orlando Pantera: foi uma cometa</a>"</em>; Publico</li>
<li><em>"<a href="http://sondisantiagu.blogspot.com/2006/08/baluka-brazo-e-gerao-pantera.html" target="_blank">Baluka Brazão e Geração Pantera</a></em>"; Son di Santiagu </li>
<li><a href="http://www.opantera.com/" target="_blank">http://www.opantera.com/</a></li>
</ul>
<h3 style="text-align:center"><strong>Porque é tão importante contar sua história?</strong></h3>
<p><strong>O objetivo deste projeto não é apenas contar uma história</strong>. A Cultura e o património fazem são as armas de um povo na preservação da sua própria identidade. Cabo Verde é um país jovem que, independente de Portugal há 45 anos, procura sua identidade no passado, no presente e no futuro. A arte e a música têm lugar de destaque na vida quotidiana de cada cabo-verdiano, sendo o cimento que os liga além mares. Lembrar Pantera é recuperar a história e contribuir para que essa identidade ganhe força.</p>
<p>O tempo não está do nosso lado: quanto mais esperarmos para contar a sua história, mais memórias desaparecerão. Agir é vital. Muito tragicamente, o produtor do seu álbum faleceu há dias, levando consigo inestimáveis pedaços de história, para sempre perdidos.</p>
<p>Este projeto é curado pelo coração humano e pelas almas dos amantes da música. Este projeto é importante para nós e gostaríamos que pudesse ser um pouco seu também!</p>
<h3 style="text-align:center"><strong>Filmagens e a equipa</strong></h3>
<p><img alt="" src="https://d3v4jsc54141g1.cloudfront.net/uploads/project_image/image/643599/DSCF1274-1579883400.png" width="100%" /></p>
<p><strong>16 de Fevereiro</strong> será o início de uma viagem a Cabo Verde que durará duas semanas, durante as quais se filmará em diferentes locais e ilhas (Santiago, São Vicente e Santo Antão), <strong>até 2 de Março</strong>. <em>Jan</em>, técnico de som, e <em>Léo</em>, operador de câmera, roteirista e editor, serão a minha companhia durante esta viagem: sendo os olhos e os ouvidos com os quais poderei contar para capturar os testemunhos, cenas e emoções que inscreveremos no filme. Na minha passada viagem a Cabo Verde, descobri terreno e teci contactos, conhecendo a maioria das pessoas que virão no documentário - o que me tranquiliza quanto ao bom andamento do processo. O nosso foco será principalmente a qualidade das interações que teremos com as testemunhas, assim como a sensibilidade para capturar o quotidiano das pessoas no arquipélago. Será uma sorte testemunhar o Carnaval de Mindelo (21 a 25 de fevereiro) - evento único enraizado nas mais puras tradições cabo-verdianas.</p>
<h3 style="text-align:center"><strong>Mas falemos de números</strong></h3>
<p>Concretamente, <strong>o projeto exige gastos impossíveis para que os tomemos a nosso cargo</strong>. O Jan, o Leo e eu oferecemos de bom grado o nosso tempo e energia, mas tal não é infelizmente um fim em si, dados os custos de transporte, equipamento e despesas diárias. Assim, toda as contribuições são bem vindas e aproximam-nos do grande objetivo final. </p>
<p>É aqui que vocês entram!</p>
<p>Custos detalhados para as filmagens (duas semanas em Cabo Verde):</p>
<ul>
<li>Voos ida-volta Bruxelas - Praia (Cabo Verde): 900 €</li>
<li> Visa (x3): 90 €</li>
<li>Voos internos ida-volta Praia-Mindelo (x3): 540 €</li>
<li>Barco de ida e volta Mindelo - Santo Antão (x3): € 48</li>
<li>Estadia: 280 €</li>
<li>Comida: 300 €</li>
<li>Equipamento de áudio e vídeo + Seguro: 500 €</li>
<li>Hard drives: 130 €</li>
<li>Custos vinculados à plataforma: € 247</li>
<li>Custos inesperados: 300 €</li>
</ul>
<h2 style="text-align:center"><strong>TOTAL: € 3.335</strong></h2>
<h3 style="text-align:center"><strong>O que acontecerá se excedermos a meta e se não?</strong></h3>
<p><strong>Esta campanha é o primeiro passo dum projeto que pretende ser maior</strong>. O projeto continuará nos próximos meses com as filmagens planeadas em Lisboa, Paris, Bruxelas e Roterdão, para conhecer pessoas que o conheceram e podem trazer elementos importantes para o filme. Se, por acaso, excedermos a meta total de captação de recursos, investiremos recursos adicionais para financiar filmagens e produções futuras. Isto será comunicado de maneira aberta e transparente, com atualizações sobre o andamento do projeto e as decisões tomadas.</p>
<p><strong>O importante é chegar à meta!</strong> Se não conseguirmos juntar a quantia necessária, as filmagens em Cabo Verde e todo o projeto estarão comprometidos. Projetos autogeridos e independentes como este são arriscados, dado os recursos envolvidos. Nós aceitamos essa responsabilidade e estamos cientes da ambição. Talvez loucos e sonhadores, mas determinados e ágeis, implacáveis e confiantes de que podemos concluir este projeto. </p>
<p><img alt="" src="https://d3v4jsc54141g1.cloudfront.net/uploads/project_image/image/643196/11703541_419880261547339_2714786303607108777_o-1579727319.jpg" width="100%" /></p>
<h3 style="text-align:center"><strong>Gostaria de colaborar?</strong></h3>
<p>Ficaremos gratos e sensibilizados com a sua ajuda e o seu apoio. Há diferentes formas de o fazer: divulgando o projeto entre os seus amigos, família, bairro, redes sociais (BORA! :) ) ; partilhando a campanha nas suas páginas e, finalmente, enviando mensagens, sugestões, conselhos, dicas, enfim, tudo é bem vindo. </p>
<p><strong>Cada passo conta, seja pequeno ou gigante! </strong></p>
<p>Obrigado de coração!</p>
<p style="text-align:center"><strong>Amor e reconhecimento,</strong></p>
<p style="text-align:center">Alex</p>